sábado, 18 de dezembro de 2010

Época de caça

            
           O que seria deste mundo sem predadores? Algo muito melhor de certeza absoluta. Para ser sincero, estou farto de ver gente a aproveitar-se dos outros, e de todas as formas, do seu trabalho, da sua fragilidade, da sua ingenuidade, etc. Isto simplesmente desagrada-me, e o mais surpreendente de tudo, é que isto passa em claro. As vítimas ficam desgraçadas, com marcas permanentes que ficam quer no físico quer na mente, e na grande maioria dos casos, nos dois elementos. Em contrapartida, o predador fica contente da vida, orgulhoso dos seus feitos, e pronto para repetir a faceta, vezes e vezes sem conta. Contudo, isto vai acabar, o tempo de o predador se tornar a presa está a chegar, e quando tal acontecer, eles pagarão pelos seus pecados, e com juros.
            Pode achar que estas são as palavras de um louco, de um maníaco, de um psicopata. Chame-lhes o que quiser, mas isso não muda o que elas realmente são, avisos. Avisos estes que, apesar da minha persistência e dedicação, são ignorados, mas não tarda, as palavras não serão mais palavras, passarão a ser acções, e aí, os olhos dos que não aceitaram a minha misericordiosa palavra, abrir-se-ão. Os pecadores serão condenados pelos seus pecados, pagarão pelo sofrimento que causaram preços caros, e não adianta pedirem por misericórdia, pois ela não é dada a quem não a merece, e as vítimas concordam comigo. Quando esse dia chegar, eles aperceber-se-ão e serão confrontados com o mal que fizeram. Arrepender-se-ão, mas será tarde de mais. Foi-lhes dada a oportunidade de mudarem, e eles não o fizeram, tudo o que lhes acontecer será por culpa deles, e de mais ninguém. Tanto quanto sei, ninguém os obrigou a fazer tal, e se foi esse o caso, o que aconteceu à capacidade de decisão e de medir os prós e contras, que são das principais características do ser humano? Uma coisa é certa, a justiça será feita, não interessa como. Este mundo condenado em que vivemos é regido por estas leis. Predadores à caça de presas para satisfazerem as suas necessidades não passam de almas condenadas, e assim sendo, o que deveriam fazer, era isolar-se, e não levar outros, inocentes, pelos mesmos caminhos, e suportarem a sua própria maldição que é assim que deve ser.
            Eu continuarei a espalhar a verdade e os avisos, e em breve, envolver-me-ei fisicamente para fazer prevalecer a justiça, e condenar quem tem de ser condenado, de forma a tornar este mundo algo mais seguro onde se valha a pena viver. Sinto que é essa a minha obrigação e sei que sou capaz de fazer a diferença, e sei também que nem todos vão ficar indiferentes a estas minhas decisões. Este reino de terror oculto que nos assombra tem que acabar e cabe-nos a nós pôr-lhe um fim.
E antes de me retirar por agora há mais uma coisa que quero dizer, quando a época de caça abrir, o predador pode fugir, mas não se pode esconder.

Ass: Death Master

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