terça-feira, 30 de abril de 2013

Irmãos de armas


A capacidade de criar
É algo que existe em todos,
Não apenas numa entidade divina
Que dá à luz vida e mundos.

É aí que o ser humano surpreende,
Se bem que às vezes não o sabe fazer,
A sua estupidez costuma fazer-se valer,
Mas aquilo que é bom consegue satisfazer.

Não interessa se são ciências ou artes,
Números, ou letras,
Elementos para ligar partes,
Tudo serve para apagar as ignorantes trevas.

Falemos em personagens.
Surgiu primeiro um sofredor, um mártir,
Um que tem no seu corpo a dor marcada
E no seu espírito a sua amada.

Falemos em cavalos e malhas de aço
E temos um cavaleiro diferente do normal,
Um a quem Deus estende o seu braço
E o torna um pesadelo para qualquer mal.

Anjos e Demónios são ancestrais,
E apesar de eternos rivais,
Nada os impede de inovarem,
Mostrando algo bastante longe do esperado.

Quando a mente humana se quebra,
Só se pode esperar o pior.
Nem sangue, suor e lágrimas chegam.
Nem a própria Morte se atreve a mostrar o seu melhor.

O dinheiro pode matar,
E um estabelece uma relação entre ambos,
Um sem rosto,
Mas perigoso o suficiente para deixar o mundo em escombros.

Juntos caminhamos,
Em frente, em direcção ao mundo.
Prontos para tudo e todos.
Resta saber se o mundo está pronto.


Ass: Daniel Teixeira de Carvalho