Nunca
quis que assim fosse,
Mas
por mim o destino quis.Quis ele uma valente dose
De sofrimento pelas promessas que fiz.
Num
certo momento,
Eu
repouso feliz.Noutro, já inesperado e incerto,
Vejo-me a morrer por dentro.
Num
momento contigo,
Noutro
sem ti,Quem é o culpado
Por te terem tirado de mim?
Não
sei responder,
Nem
sequer viver.Apenas sei
Da dor das “lágrimas” que derramei.
Lágrimas
de tinta,
Pois
as naturais já as perdi.Quis assim a vida,
Que, de certa forma, escolhi.
Contudo,
apesar do que escolhi,
Preferia ter-te a ti
Não
longe,Preferia ter-te a ti
Mas ao pé de mim.
Saudades
dos teus cabelos,
Dos
teus abraços,De te ter ao meu lado
E do toque dos teus lábios.
Não
sei se será prudente recordar
Estes
outrora feloridos caminhos.Simplesmente não consigo parar de acordar
E chorar os meus sonhos.