Desde
o início dos tempos,
O
mundo tem-se deparado
Com
negros e medonhos ventos,
Mas
também com tempos de luminoso prado.
Nem
sempre o bem veio do nada,
E
chamar-lhe lutar é um insulto.
Foi
difícil trepar pela calada da bonança,
E
foi sempre preciso ser astuto.
Estes
tempos eram vistos por dois olhares:
Um
que pretendia o mundo dominar,
E
outro que na escuridão mantinha os seus viveres
Para
a luz poder auxiliar.
Dois
olhares, dois titãs,
Um
a lutar para a sua vontade instaurar
E
o outro para que haja livres amanhãs,
Livres
e sem desnecessário vermelho mar.
Sempre
foi assim.
Sempre
houve alguém disposto a por nós lutar,
E
até para além do fim
Tal
espírito vai continuar.
Cabe-nos
a nós decidir se queremos ser egoístas,
Ou
se nos queremos sacrificar por algo melhor.
Devemos
ser mais que empiristas
E
decerto que a escolha vai acartar dor.
Contudo,
há um lado que supera,
O
lado que tudo enfrenta
E
sempre pronto a defrontar a besta bera
Que
o egoísmo canta.
Reais
ou ficcionais,
Tal
não se sabe ao certo.
Mas
os seus ideais são reais
E
ainda hoje os temos por perto.
Devemos
aprender a ser livres
E
interagir em pleno com o nosso redor.
Nunca
deixar que o bem expire,
E
tudo enfrentar sem temor.
Não
devemos temer saltar ao sabor dos ventos,
Mas
sim aprender com eles.
Nunca
de responsabilidades ficar isentos,
E
sempre dispostos a acabar com o que é reles.
Aprender
a agir no meio da multidão,
E
agir sempre que a justiça falta.
Não
ser um mero peão,
Mas
sim a águia que se rege alta.
Ass:
Daniel Teixeira de Carvalho