quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Ninguém é feliz eternamente. Nada de bom dura para sempre. Haverá sempre algo negro ao virar da esquina, a esperar pela melhor altura para arruinar as nossas vidas.
Todos se deixam levar pelo momento e nenhum pensa nas consequências, e se alguém o faz, decerto que não é com boas intenções.
Mais uma vez observo tudo e todos, e mais uma vez estão todos demasiado ocupados para reparar em mim, o que facilita o meu trabalho. Vejo amores a serem depositados nas mãos de quem não os merece. Pelo que é mais sagrado! Até eu vejo que nada de bom sairá dali! Mas que se há de fazer? O ser humano continua ainda muito dependente dos seus erros para poder aprender. Quando o pior acontece será realmente necesário o consolo? Afinal de contas, tal era o esperado desde o início. Mas quem sou eu para dizer o que quer que seja? Ainda assim, creio ter razão.
A dor é dos maiores aliados que podemos ter, e quanto mais depressa nos habituarmos a ela, melhor.
Irei continuar a observar. Ver quantos mais corações partidos surgem. Talvez os deva ajudar, ensiná-los a aprender com a dor. Talvez o faça, mas a minha atenção recairá sempre na origem de todo o sofrimento, e quando o causador tiver provado o seu próprio veneno e mais um bocado, aí já posso considerar outras opções.
Death Master

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Quando dois mundos colidem


No início uma pedra imaculada
E no fim uma bela estátua.
Esta verdade pode ser derrubada,
Mas a base lógica não pode ser mudada.

É suposto, desde o nosso nascer,
Aprender e mudar com o viver,
Moldando a nossa personalidade
Em algo igual ou nada a ver com a realidade.

Personalidade e aspecto estão interligados,
Uma vez que os meios que os afectam,
De uma forma ou de outra cooperam
Alcançando o público, para já, nada indignado.

Tanto pode ser ocasional
Como também pode ser intencional,
Como é o caso deste que escreve
Que se fragmentou para a depressão não deixar nenhum mal.

Arrependimento?
Nenhum, ou pelo menos não de momento,
Uma vez que aliados não há muitos,
E com isto existe sempre um por perto.

Antes de poder confiar nos outros
Temos primeiro que confiar em nós,
No que é criado por nós,
E só depois podemos, talvez, confiar nos outros expostos

A colisão de dois mudos
Tanto pode ser algo bom como de puro mal,
Mas, pelo bem de todos,
Esforçemo-nos para que nada de mal tenha o final.






Ass: Daniel Teixeira de Carvalho