A
violência é tão velha como a própria existência.
Nunca
foi mais que um brinquedo
Para
o Homem sem carência,
Que
aprendeu a usá-la para espalhar o medo.
Nunca
a soube utilizar,
E
se alguma vez o soube,
Foi
para a poder parar
E
restaurar a paz que lhe coube.
Felizmente
que há quem aprenda com ela,
Que
a aplique mal e que se arrependa,
Para
poder vê-la
E
usá-la numa demanda que se compreenda.
Cada
agressão ao próximo não passará impune!
Por
mais degradante que a realidade seja,
Ainda
há algo que nos une
E
que nos permite acabar com qualquer mal que se veja!
Do
chão me levanto para voltar a tentar.
De
punhos cerrados para os obstáculos quebrar.
De
fé presente para me ajudar,
E
carregado de esperança para continuar!
De
que vale viver uma vida,
Se
dela apenas se tira egoísmo,
Quando
se podia recuperar a integridade perdida
Que
completa o nosso humanismo?
Uma
vida assim não é vida,
Mas
sim nada.
Um
nada sem vida,
Porque
simplesmente é nada.
Salvar
para obter fama não é salvar!
Quem
desta doutrina se serve,
Jamais
irá triunfar,
Porque
tudo lhe será breve!
Enquanto
o mal é feito,
Haverá
sempre alguém que lhe fará frente!
O
seu plano pode não ter qualquer defeito,
Mas
haverá sempre corajosa gente!
Por
maior que seja a dor da mais variada ferida,
Por
mais quedas no chão que nos ampara por amizade,
Nunca
haverá quem deixe a glória como perdida,
Porque
juntos lutaremos por uma nova realidade!
Ass:
Daniel Teixeira de Carvalho