sábado, 19 de novembro de 2011

Imperdoável


A violência é tão velha como a própria existência.
Nunca foi mais que um brinquedo
Para o Homem sem carência,
Que aprendeu a usá-la para espalhar o medo.

Nunca a soube utilizar,
E se alguma vez o soube,
Foi para a poder parar
E restaurar a paz que lhe coube.

Felizmente que há quem aprenda com ela,
Que a aplique mal e que se arrependa,
Para poder vê-la
E usá-la numa demanda que se compreenda.

Cada agressão ao próximo não passará impune!
Por mais degradante que a realidade seja,
Ainda há algo que nos une
E que nos permite acabar com qualquer mal que se veja!

Do chão me levanto para voltar a tentar.
De punhos cerrados para os obstáculos quebrar.
De fé presente para me ajudar,
E carregado de esperança para continuar!

De que vale viver uma vida,
Se dela apenas se tira egoísmo,
Quando se podia recuperar a integridade perdida
Que completa o nosso humanismo?

Uma vida assim não é vida,
Mas sim nada.
Um nada sem vida,
Porque simplesmente é nada.

Salvar para obter fama não é salvar!
Quem desta doutrina se serve,
Jamais irá triunfar,
Porque tudo lhe será breve!


Enquanto o mal é feito,
Haverá sempre alguém que lhe fará frente!
O seu plano pode não ter qualquer defeito,
Mas haverá sempre corajosa gente!

Por maior que seja a dor da mais variada ferida,
Por mais quedas no chão que nos ampara por amizade,
Nunca haverá quem deixe a glória como perdida,
Porque juntos lutaremos por uma nova realidade!















Ass: Daniel Teixeira de Carvalho