terça-feira, 5 de novembro de 2013

Tempo Reconfortante


O gelo que sinto na minha pálida pele,
E que lhe dá um aspecto mortiço,
Leva-me a lembrar felizes momentos
Que agora vejo, sinto e oiço.

Sempre me foi querido este tempo.
Sempre foi algo de especial,
Como um velho amigo,
Amigo esse que espero sem nunca me sentir mal.

É um ano inteiro à espera da chuva,
E também do vento e de todo o gelo.
Não interessa os defeitos que lhe apontam
Fico sempre feliz por finalmente vê-lo.

Não sei o porquê,
Apenas sei que assim é.
Se não fosse este tempo “tenebroso”,
Não sei onde depositaria a minha fé.

Palavras não passam de palavras,
E um infinito delas não descreve,
Nem de perto
Aquilo que eu sinto ao certo.

Poderia aqui continuar,
Mas estaria a deperdiçar tempo,
Tempo precioso para aproveitar
Cada momento deste tempo.

Sento-me nas telhas à chuva,
Com a cara mal tapada.
Foi preciso que o conforto do gelo chegasse
Para aparecer um sorriso na minha face.

 

 

 

 

 

Ass: Daniel Teixeira de Carvalho

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