O
gelo que sinto na minha pálida pele,
E
que lhe dá um aspecto mortiço,Leva-me a lembrar felizes momentos
Que agora vejo, sinto e oiço.
Sempre
me foi querido este tempo.
Sempre
foi algo de especial,Como um velho amigo,
Amigo esse que espero sem nunca me sentir mal.
É um ano inteiro à espera da chuva,
E também do vento e de todo o gelo.
Não interessa os defeitos que lhe apontam
Fico sempre feliz por finalmente vê-lo.
Não
sei o porquê,
Apenas
sei que assim é.Se não fosse este tempo “tenebroso”,
Não sei onde depositaria a minha fé.
Palavras
não passam de palavras,
E
um infinito delas não descreve,Nem de perto
Aquilo que eu sinto ao certo.
Poderia
aqui continuar,
Mas
estaria a deperdiçar tempo,Tempo precioso para aproveitar
Cada momento deste tempo.
Sento-me
nas telhas à chuva,
Com
a cara mal tapada.Foi preciso que o conforto do gelo chegasse
Para aparecer um sorriso na minha face.
Ass: Daniel Teixeira de Carvalho
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