sábado, 11 de junho de 2011

Carências

À esquerda, mentiras. À frente, mentiras. À direita, mentiras. E atrás, surpresa das surpresas, mais mentiras.
Há coisas que nunca mudam, e para ser sincero, acho que para melhor não muda.
Já me chegaram aos ouvidos expressões como: não há nada mais forte que o amor, e não há nada que o consiga quebrar, e o amor e o ódio são capazes de nos fazer aquilo que nunca esperarmos seres capazes e isto tudo faz-me lembrar de uma pessoa, e quanto a ele, quem estiver a ler isto que decida quem é que é o heterónimo de quem.
Quando se fala nesse tipo de sentimento, e o procuro nos jovens de agora os seus indícios, e se tais existem, devem restringir-se às partes “intimas”, porque o coração vai tão depressa das mãos de um para às mãos de outro, e isto de ambos os lados, e quanto aos mais velhos… que raio de exemplo! Chegam a ser piores!
Se o coração anda aí ao abandono, pergunto-me se haveria algum mal em arrancá-lo, ao menos ficava com um lugar fixo, dono ou não, não se sabe, mas talvez ele nem sequer se importe. Visto o quão maltratado chega a ser, qualquer coisa chega a ser melhor.
Mas há que ter calma, porque há sempre esperança. Há aqueles ínfimos casos em que tal sentimento dura e perdura, e naqueles que é alimentado de nada, e quando acaba e o choque começa, há sempre danos colaterais. Vejo-os sempre ao ler o jornal: Jovem mata namorada ou ex-namorada, há dos dois casos, por ciúmes.
Isto não é bonito, pois não, mas é o que há. Nem tudo pode correr de feição, e convém ter uma ideia fixa e cuidada dos passos a dar, porque pode acontecer um acidente e a vida acabar.
Death Master

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