sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Em nome de outrem

               Não é preciso muito para nos apercebermos que tanto a inacção como a acção acarretam consequências com as quais teremos que lidar mais cedo ou mais tarde, directa ou indirectamente. É um princípio fundamental que qualquer acção provoca uma reacção. Contudo, a nossa deliberação, ou ausência dela, em todo este processo está longe de ser uma constante.

            É fácil persuadir. É fácil manipular. Principalmente quando alguém está num estado de significativa fragilidade.

            Deixando quaisquer moralidades de parte, todos temos um preço com uma variável disponibilidade de pagar. Mediante esta realidade, cabe então a cada um agir como achar melhor, e o mesmo se aplica aos oportunistas que vêem as consequências das suas acções a ganhar forma através dos actos forçados de outros.

            Delinear várias opções e ponderar sobre elas é fácil… e ainda mais fácil é quando a escolha é uma ilusão.

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