Não é preciso muito para
nos apercebermos que tanto a inacção como a acção acarretam consequências com
as quais teremos que lidar mais cedo ou mais tarde, directa ou indirectamente.
É um princípio fundamental que qualquer acção provoca uma reacção. Contudo, a
nossa deliberação, ou ausência dela, em todo este processo está longe de ser uma
constante.
É fácil persuadir. É fácil manipular. Principalmente
quando alguém está num estado de significativa fragilidade.
Deixando quaisquer moralidades de parte, todos temos um
preço com uma variável disponibilidade de pagar. Mediante esta realidade, cabe
então a cada um agir como achar melhor, e o mesmo se aplica aos oportunistas
que vêem as consequências das suas acções a ganhar forma através dos actos
forçados de outros.
Delinear várias opções e ponderar sobre elas é fácil… e
ainda mais fácil é quando a escolha é uma ilusão.
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