O
que é o amor para quem não sente?
O
que é Deus para um não crente?
O
que é poder para quem não o tem?
O
que é a realidade para quem ela vive sem?
Perante
tamanha simplicidade,
Perante
desnecessária complexidade,
A
vontade de continuar
Surge
com bastante pesar.
Para
quê?
Perguntam
os verdadeiros sábios.
Porque
sim.
Respondem
os insolentes lábios.
Vontade
para algo mais surge,
Algo
que sedento urge,
Que
a sociedade moral atenta
E
que muitos apoquenta.
O
desconforto é demasiado,
Mesmo
com tudo preparado.
Perante
a bênção insolente,
Tomara
apenas ficar indiferente.
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