Com
o nascer do luar,
Tenha
sido o dia cansativo ou não,
É
sinal de ter que dormitar,
E
para além da mente, descansar o coração.
Contudo,
por mais cansado que se sinta,
Nem
sempre se cai levemente no outro reino,
Porque
a mente não se aflija
Por
mais cansativo que fosse o seu estado.
Apesar
de querer adormecer,
O
cérebro não deixa.
Ele
insiste em imaginar, criar e vencer,
E
é através desta vontade de escrever que se queixa.
Textos
soltos, livros, poemas, epopeias
E
músicas também agora.
Carregadas
de vontade estão as ideias,
E
para nascerem não vêm a hora.
Quando
se torna o intelecto criativo,
É
natural que se torne autónomo,
E
até mesmo um independente ser vivo,
Tornando
o seu portador algo anónimo.
Porém,
mesmo com o maior das fadigas,
Procura-se
adormecer,
Não
só para recarregar baterias,
Mas
também para no outro reino encontrar conforto e viver.
Ass:
Daniel Teixeira de Carvalho
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