terça-feira, 13 de setembro de 2011

I Have A(nother) Dream


              Na actualidade, até o maior optimista se vê desmotivado a partir do momento que liga a televisão ou abre o jornal. No meio de tanta má notícia há quem procure neste monte de lixo algo de bom, nem que seja a história de um jovem que ajudou uma mulher idosa a atravessar a estrada. Felizmente que no meio de um mau governo há quem se levante para fazer troça da situação, isto porque através dessa chacota, as pessoas encaram o problema de outra forma, podendo mesmo arranjar os métodos certos para colocarem o governo em bom rumo porque são essas pessoas que controlam o controlam e não aqueles dão as palestras e pedem votos.
            É verdade que a realidade em que vivemos está cada vez mais longe da perfeição com que todos sonham, e apesar de a perfeição ser algo impossível, nada a impede de ser algo mais estável e agradável de se viver. O segredo para tudo: força de vontade, empenho, dedicação e acreditar.
            Por todas as restrições que são impostas e todas as limitações que tornam a liberdade algo cada vez mais claustrofóbico, se algo que ainda é nosso e de mais ninguém é a capacidade de sonhar, e por isso, eu também tenho um sonho. Sonho com um mundo livre em que todos podem apresentar o seu espírito crítico sem temerem consequências prejudiciais para a própria pessoa e a sua família; sonho com um mundo limpo, desprovido de quaisquer indícios de descriminação e corrupção; sonho com um mundo que tem a cooperação como pilar principal e que não tem espaço para o egocentrismo, a arrogância e a ignorância; sonho com um mundo em que é seguro caminhar na rua sem correr o risco de se ser assaltado, violado ou assassinado, um mundo em que não há desconfiança sequer no seio da própria família; sonho com um mundo que é de todos e não existe homem, conjunto, ou entidade que o pretende controlar e impor ao preço da força e da manipulação as suas vontades.
            Pessoas como o presidente Kennedy, Mahatma Gandhi e Marthin Luther King defendiam os mesmos ideais, e acabaram por ser assassinados por terem tudo o que é preciso para tornarem os seus sonhos realidade: acreditavam no que defendiam e tinham milhões a segui-los.
            É só uma questão de tempo até que essa mudança aconteça. Podem matar o corpo, mas os ideais são à prova de bala.




Ass: Daniel Teixeira de Carvalho

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