sábado, 10 de setembro de 2011

Cinzas no Horizonte


1 manhã que o mundo marcou
2 torres amadas abaladas
3 faces que a catástrofe vitimou
4 viagens sabotadas
5, alguns que para o abismo se atiraram
6, alguns dos que com as torres caíram e aos seus telefonaram
7, o número criador que mudou de lado
8, a Justiça que procurou ser levada a cabo
9, a sabedoria que adveio
10, o dia que tudo antecedeu
11, o dia em que o terror veio

Com tudo o que todos sofreram,
E a pensar nas vidas arruinadas pelo acidente,
Respeita-se, não só a dor que sentiram,
Mas também a capacidade de seguirem em frente.

Apesar da tragédia,
É de admirar aqueles que se aventuraram para salvar,
Ignorando a sua vida trémula,
Preocupando-se apenas com os destroços retirar.

O mundo jamais será o que era.
O pesar é demasiado forte para ser sarado.
Pela normalidade ainda se espera,
E só é pena o verdadeiro culpado ainda não se ter mostrado.














Ass: Daniel Teixeira de Carvalho

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