Três
sãos as mulheres,
As
musas por excelência,
Que
fazem da sua missão,
Tecer
qualquer vivência.
E
tecer é o que elas fazem.
Com
calma e determinação,
Tecem
docemente
O
fado da multidão.
Todas
as vidas
Passam
gentilmente pelo seu toque.
Aí
elas guiam,
Para
o final e derradeiro corte.
Alheias
ao sofrimento causado elas estão,
Porque
assim está delineado.
E
a obra vai crescendo então,
Num
crescendo de dor e de pecado.
Pensar
não está na sua sina.
Não
é essa a sua função.
Apenas
deixar escrita
Na
linha a fatídica união.
Mas
conseguem elas ver
O
meu profundo desejo,
De
com as suas linhas prender
A
fonte do seu fôlego?
Apertar
e torcer
Até
mais nada restar.
Cortar
e decepar
Até
a vida jorrar.
Faz
apenas todo o sentido,
Que
o sofrimento das Irmãs do Destino,
Esteja
tanto no seu ofício,
Como
no seu crepúsculo fatídico.
Como sempre, fantástico
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