Quando
as luzes se apagam,
Os
monstros saem à rua,
Divagando
pela sua beleza nua e crua,
Esperando
e atacando
Aqueles
que nela param.
Meros
mortais,
E
nada mais.
Pessoas
vãs tais
Cujos
desejos animais
Não
fazem deles mais
Que
presas com desejos fatais.
Pois
rezai então,
Pedindo
um qualquer perdão
Que
não verá qualquer razão
Neste
sofrimento que sentirão.
Quando
as luzes se apagam,
Todos
os mortais são frágeis,
Ora
por sonhos ou reais paragens,
Que
os fazem temer tais imagens.
A
mortalidade é real
E
tal não se pode negar.
Falsos
ideais de poder aqui não entram,
Ou
não deveriam entrar,
Pois
perante tal mal,
Apenas
a morte deve ter lugar.
Negras
aves pelos ares voam,
Angelicais
cantos elas entoam,
E
em mim prontamente repousam
Algo
que sabiamente ousam
Para
que assim todos ouçam.
A
minha mortalidade desafiaste,
E
algo nela libertaste:
A
verdadeira divindade
Que
governa a humanidade.
Quando
as luzes se apagam,
As
aves cantam,
Vocês
gritam,
E
pelas ruas corre um escarlate pranto.
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