Números, incógnitas, fórmulas, rectas e parábolas.
Funções, logaritmos e expressões.
Exercícios, questões e problemas por vezes em fábulas.
Grandes esforços que devido a ínfimos erros levam a desilusões.
Não nego que tudo isto tem o seu grau de importância,
Mas acho pertinente questionar se deverá ser atribuída assim tanta,
Isto porque esta vida possui um outro tipo de ânsia,
E necessidade para tamanha complexidade não levanta.
É certo que somos números e somos regidos por eles,
Mesmo que não nos agrade, estamos cercados.
Com eles devemos trabalhar, mas não exageradamente por estes serem reles.
E grande parte destes longos processos não chegam a ser futuramente utilizados.
O básico, a soma, a subtracção, a multiplicação e a divisão,
É impossível viver sem eles.
Quanto à raiz, ao logaritmo, às funções e ao neperiano, receio que caiam na solidão.
Parabéns aos matemáticos que fizeram passar os pensamentos que eram deles.
É assim o sistema,
A cada um é atribuído um número muitas vezes injusto e sem significado.
Ser alguém no futuro é o tema,
Mas por vezes, nada substitui o dano por esse número causado.
Começa tudo com uma equação,
A resolução é por vezes atónita.
Contudo, ela acaba por ser concluída sem hesitação,
E no fim, o resultado é uma eterna e repetida incógnita.
Ass: Death Master
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