Estranho que apesar daquilo que nos diferencia,
Acabamos todos por partilhar.
Apesar de por vezes não parecer, todos têm vida,
E todos por ela se deixam iluminar.
Vivem todos num tumulto organizado,
Dando a parecer que tinham sido programados.
Vivem num desassossego sossegado,
E a essa realidade confinados.
Perante o que é adverso,
Há quem se fragmente,
Ora por seu próprio desejo,
Ora porque fora obrigado meramente.
Há quem se mantenha indiferente,
E indiferente em todos os aspectos fica.
De certo que fica ignorante,
E quando é para tomar acção, hesita.
Maldita seja a vida por criar desperdícios,
Que à sua falsa filosofia se mantêm presos.
Também seja louvada por criar os que são destes inimigos,
Que contra eles lutam apesar de sentirem enorme pesos.
Realidade procura-se.
E há quem se perca nessa procura que se deu.
Uma resposta espera-se,
Mas no fim pergunta-se sempre, quem sou eu?
Ass: Death Master
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