sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Encapuzado

Desde o início dos tempos que se fala num estranho ser,
Um ser que de humano não tem nada,
A não ser as esqueléticas mãos, únicos membros que se podem ver,
E nelas uma enorme e temerosa foice é empunhada.

Usa um longo manto mais escuro que a escuridão,
Que o cobre por completo, rastejando atrás.
Um enorme capuz cobre os seus olhos que aterrorizarão
Outras almas para se juntarem às que ele já traz.

A foice é a sua bengala,
Pesado e lento é o seu andar,
Mas tudo muda quando tem que elevá-la,
Para a sua vítima ceifar.

Oh! Quão velho é este ser,
Quantas experiências ele viveu,
Quantos que por ele deixaram de viver,
Devido a um que não se sabe se já morreu.

Dizem que ele carrega uma lista,
E os que nela estão não têm escapatória,
E assim que o têm em vista,
Não adianta recorrer à oratória.

Ele faz o trabalho dele,
Leva e castiga quem merece,
Embora colha por vezes a errada pele,
E o inocente perece.

O mundo muda,
E ele muda igualmente.
Inocentes deixarão de surgir na sua lista imunda,
Passando a estar preenchida pelo grande grupo insolente.

Já chega de derramar sangue inocente!
Aqueles que o fazem desconhecem o preço.
Ninguém pode fugir a estes crimes imponente,
Porque ele estará sempre lá para ceifar o culpado pescoço.


O mundo encontra-se conspurcado por letais vícios.
Fora com eles para que se possa viver a perfeição!
Está mais que na hora destes insolentes ganharem os correctos juízos,
E fazer o correcto por toda a nação.

Ele sabe que os culpados, os desperdícios são muitos,
Que tem muito trabalho para fazer,
Que eles se estendem pelos países vários,
Mas é a ceifar e a fazer sofrer que ele encontra o seu eterno prazer.


































Ass: Death Master

1 comentário:

  1. Olá Daniel
    O dia de hoje merecia uma nova poesia....
    Parabéns pelo blog. Vou continuar a navegar na tua poesia.

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