Nunca
me canso de dizer
O
quão espairecido me deixa
Esta
última estação praseirosa
Da
qual não tenho qualquer queixa.
Do
gelo, do vento
E
dos novos e agradáveis cheiros
Mas
também digo com alento
O
quão indescritível é passar pelos nevoeiros.
Acordar
imerso neles
Espreitando
pela janela e nada ver,
Passar
por entre eles
E
aos olhos de outros parecer um estranho ser.
Existe
sempre uma comparação
Com
uma certa cidade ficcional,
Conhecida
pelo terror ardente no seu coraçao,
E
pelos desafios que coloca a quem fez algo de mal.
Seja
pela ficção,
Ou
simplesmente por gostar,
Lá
me aventuro sempre com um sorriso a esboçar
E,
quiçá, talvez encontre D. Sebastião.
Ass:
Daniel Teixeira de Carvalho
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