sábado, 14 de dezembro de 2013

Pelo nevoeiro

Nunca me canso de dizer
O quão espairecido me deixa
Esta última estação praseirosa
Da qual não tenho qualquer queixa.

Do gelo, do vento
E dos novos e agradáveis cheiros
Mas também digo com alento
O quão indescritível é passar pelos nevoeiros.

Acordar imerso neles
Espreitando pela janela e nada ver,
Passar por entre eles
E aos olhos de outros parecer um estranho ser.

Existe sempre uma comparação
Com uma certa cidade ficcional,
Conhecida pelo terror ardente no seu coraçao,
E pelos desafios que coloca a quem fez algo de mal.

Seja pela ficção,
Ou simplesmente por gostar,
Lá me aventuro sempre com um sorriso a esboçar
E, quiçá, talvez encontre D. Sebastião.

















Ass: Daniel Teixeira de Carvalho

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