sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pátria minha

Muito me custa ver
O que este país se tornou.
Após inúmeros obstáculos vencer,
À ruína desmoronou.

Vários tomaram as suas rédeas,
E a prosperidade foi sempre algo promissor.
Só foi pena a maioria não passar de promessas,
E quase sempre nos deparámos com um carrasco destruidor.

Entristece qualquer um que ame a sua pátria,
Vê-la a ser maltratada pela cobiça e pela avareza
Enquanto o amante é forçado a pagar essa acção ordinária,
E é errado pensar que é impossível o fim dessa tristeza.

O crer que o Governo gere o país é uma ilusão.
O sucesso nunca foi alcançado pelo cargo de cima.
Foi o esforço do povo que criou a nação,
E será esse esforço que irá amainar o clima.

Para os cépticos, eis os factos:
Não foram reis que se aventuraram nos descobrimentos,
E não houve governantes nos campos de batalha fartos,
Mas sim o seu povo, sem quaisquer arrependimentos.

Embora hoje pareça,
Os arrependimentos não o são,
Porque sem o passo do povo e a sua crença,
O país não tinha saído do chão.

No meio de uma crise que nem sempre o parece ser,
Há sempre quem saia a ganhar,
Iludindo que não há nada a fazer,
Quando na verdade a solução não tem que falhar.

Não pretendo mudar mentalidades,
Mas sim ilustrar a realidade,
E ensinar a questionar todas as eventualidades,
Porque é na questão e na reflexão que se chega à verdade.

A esperança tem que estar sempre presente.
Manter sempre o pensamento positivo
Para que se leva a nossa avante,
E impedir um final negativo.

Fernando Pessoa falou em D. Sebastião.
Talvez virá, talvez não,
Mas enquanto a sua presença não alimenta o nosso coração,
Será o povo a salvar a nação!





































































Ass: Daniel Teixeira de Carvalho

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