domingo, 24 de abril de 2011

Ódio, Escárnio e Mal Dizer

Esta existência já pouco tem de belo.
A paisagem é cada vez mais bélica.
A paz foi quebrada por um elo,
Cuja força é superior à própria angélica.

Poucos são os olhares que desejam bem.
Cada vez se vê mais ódio, escárnio e mal dizer.
Vivem todos num absoluto desdém,
E dizem que é errado o que este autor está a fazer.

Não compreendem que para superar este mal
É necessário uma plena cooperação,
Quer dos que estão no mais alto pedestal,
Quer naqueles que vivem fazendo das tripas coração.

Há que quebrar os cordéis
E dar liberdade aos fantoches,
Porque não se pode viver nestes trajes cruéis
Que antecedem os quatro apocalípticos coches.

Por mais que tal nos seja imposto,
O equilíbrio ainda é atingível.
Não será alcançado com um aproveitado esforço,
Mas sim com uma combinação invencível.

Para as cinzas se caminhou,
Mas das cinzas se germina,
Fazendo lembrar aquela ave que nunca parou
De transmitir uma esperança divina.

Nunca nenhum caminho é fácil de percorrer,
Mas é a sua complexidade que nos faz crescer.
Contra todos os conflitos se deve combater,
E é assim que acaba a presença de ódio, escárnio e mal dizer.













Ass: Daniel Teixeira de Carvalho

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