A
deslumbrante luz da vida
De
uma débil chama não passa
Quando
confrontada com a derradeira sina
Que
extinguirá a sua marca.
Uma
eternidade finita vivida,
Uma
eternidade finita sofrida,
Ou
pelo menos o é se assim foi sentida,
Pois
não há vida sem a dor sua amiga.
Podem
negá-lo e contrapor,
Alegando
um nascimento de ouro banhado,
Mas
também certa é a dor
Independentemente
de quem seja o destinado.
Um
momento, um suspiro,
Um
dia que depressa se torna noite.
Um
novelo que agora é um fio,
Débil
como sempre foi, e que sorte.
É
bela a fragilidade,
E
é ela que lhe dá valor.
De
que valeria a eternidade
Sem
qualquer tipo de ardor?
Viva-se
pois então!
Com
animosa e cuida atenção,
Pois
a imprevisibilidade tem razão
E
não é meiga quando se lhe opõe qualquer questão.
Que
se gira o tempo com cuidado,
Após
perdido não há outro.
Vive-se
um momento acordado
E
uma eternidade morto.
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