Estou a ver que ando a gastar demasiado tempo a
escrever do que a andar no terreno a limpar as ruas.
Começo também a achar esta actividade deveras
interessante, e sempre ajuda a reflectir sobre os assuntos que vejo nas
notícias e as conversas que oiço quando decido dar uma volta por aí.
As preocupações de agora são de tal maneira ridículas
que se torna uma tarefa hercúlea não me desfazer a rir à frente de toda a
gente.
Quem é que no seu perfeito juízo assume o fim do
mundo com base num qualquer insulto numa qualquer rede social, acha deveras
importante a vida de outrem, e defende que cultura geral é um desperdício de
tempo? E no fim eu é que sou insano…
O comodismo e os media
são o mesmo que políticos em tempos de eleições, parecem conferir apenas
vantagens, até que são postos em prática.
O comodismo torna as pessoas preguiçosas e dá-lhes a
falsa esperança de que alguém vai resolver os problemas todinhos, conferindo
aos seus crânios um aspecto mais que oco, e os media funcionam tão bem que às vezes se atrapalham no que dizem,
podendo até mesmo ter como fonte a sua própria imaginação.
O que seria deste mundo se essas pessoas que vivem
de futilidades desaparecessem de um dia para o outro? Pode ser algo bastante
improvável, mas um homem pode sempre sonhar… e por falar nisso, está na hora de…
ir apanhar ar fresco.
Death Master
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