terça-feira, 31 de maio de 2011

Xeque-Mate

Pensar. Reflectir. Tudo antes de agir.
Branco de um lado e preto do outro.
Talvez com uma mensagem oculta a impingir,
Ou nada mais que um outro encontro.

Que avancem primeiro os peões!
Ou seja, o povo,
Que sempre foi suprimido por gerações,
E nada mudou com o ano novo.

Seguem-se os cavalos, ou os bispos.
Aqueles que vêem e comandam da sua montada
E a Igreja interesseira e de vícios insanos,
E que se dizem devotos servos da religião amada.

Não se esqueçam as imponentes torres!
A sua solidez protege todo o reino,
E é delas que surgem várias mortes,
E por vezes não adiante o treino.

No centro, a realeza.
E até a rainha é posta em jogo
Para defender sua alteza,
E muitas vezes, é alto o preço pago.

Que se sacrifiquem todos!
Que nada aconteça a el-rei!
Não interessam nem as vidas, nem os esforços dados.
O que importa é o bem-estar de el-rei.

Dois reis, dois reinos.
Apenas um se pode manter.
Não interessam os meios,
Mas apenas um pode viver.

A vitória tem que se dar,
E cuidado para que o errado não se mate!
É assim que surge o terminar:
Xeque-Mate!



Ass: Daniel Teixeira de Carvalho

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