Adversidades
tantas
Contam
histórias tais
Que
quem as ouve se encanta
Com
os seus temas principais.
A
moral é agradável.
Aprecia-se
o seu propósito.
A
sua perspectiva é deveras amável,
Podendo
tornar cada um menos odioso.
Contudo,
falha crassamente,
Pois
depende do humano bom senso,
Algo
que tão claramente
É
cada vez menos extenso.
Humildade
laboral, sim,
Mas
concretização agora não,
Pois
o momento não permite tal fim,
Restando
apenas esperar então.
Promete-se
uma ardente paixão,
E
o amor sim é verdadeiro.
Mas
depressa se quebra o coração,
Pois
a paixão não passava de desejo.
Sucintamente
é isto,
Um
átrio meramente ilusório.
Algo
que quanto mais é visto,
Mais
parece irrisório.
Talvez
haja realmente esperança,
Talvez
não seja uma igual ilusão,
Talvez
valha a pena esta dança,
Talvez
não haja nenhuma profanação.
O
simples mortal assim espera,
Reduzido
ao seu nada.
Aguardando
por um futuro que era
E
que nunca mais chegava.
A
luz é brilhante, evidentemente,
Mas
tem preferências na mortal gente
Que
esconde numa igualdade constante
Que
tudo na verdade é diferente.
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